Mariano Soltys
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Panlogia - a verdade de cada um, igual a do Todo
Panlogia - a verdade de cada um, igual a do Todo

A verdade está no Todo, e ao mesmo tempo  cada um tem a sua verdade. Assim duas ou mais pessoas com opiniões diferentes podem estar certas. Também aquelas que acham mentir podem na verdade estar afirmando alguma verdade. Tudo é uma forma de dizer a mesma coisa sobre a mesma coisa. A lógica muda com o tempo. Porque o modo como a intenção se verifica transmuta a verdade. Essa transmutação da verdade gera outra verdade. Porque existe uma verdade consciente, uma inconsciente, outra subconsciente e outra Cósmica. O homem tenta compreender com suas limitações, e adiciona coisas em sua matemática. Fato é que os fatos podem ter suas interpretações ou hermenêuticas. Mas 2+2 tem o mesmo significado, apesar de que o humano pela sua complexidade pode mudar o resultado pela intenção. Há assim a reserva mental. O que vale aqui é que o Todo é a união das partes. E essas partes são necessárias, nenhuma está com conclusão errada. Nada e nem ninguém é desnecessário. Com as relações humanas a lógica se diversifica muito. Não é de modo algum simples. Porque envolve linguagem. E para se viver bem tem de se buscar além da verdade, um modo feliz de permanecer vivendo. A Panlogia defende que haja a liberdade de se buscar a verdade, seja através da prática da vida, do trabalho, do amor,da balada, da festa etc, não importando o meio. Claro que certos comportamentos serão reprovados pela sociedade, mas não cabe aqui condenarmos ou julgarmos. Se deve lembrar que o mais importante é você mesmo. Isso pode resultar em espécie de egoísmo, mas não gera mal se se respeitar o outro. O outro é em grande parte um espelho de nós mesmos, do que queremos negar. A verdade sempre nos é revelada. A verdade não é algo que um deva jogar contra o outro. Filósofos se equivocaram em querer mudar a verdade alheia. Mas não se pode colocar em uma natureza o padrão de outra natureza. O pensamento de Kant é perfeito a Kant, mas não a uma pessoa sensual e contemporânea. O corpo é o pensador, e negar o corpo é um niilismo. A verdade está no corpo, na aura, na energia de cada um. Ir contra a natureza gerará a compensação, a lição para a mudança. Isso acaba sendo a doença. A doença também é linguagem, e ela anuncia a mentira existencial de cada um. Não se estar sintonizado a própria natureza, ao seu gênio ou estrela. Há assim uma paixão por estar vivo no perfeito equilíbrio. Isso defende a Panlogia. Porque existe sim quem tenha a missão e natureza para o sacrifício, mas não é a maioria das pessoas. Isso prova a experiência e os fatos comprovam. E a verdade de cada um é individualizada e tem sua própria filosofia. Não se pode criar assim mera filosofia geral, a não ser a Panlogia, que já é nova ciência. A verdade de um é a mentira do outro. Fato é que a mentira é socialmente necessária, uma vez que não se vide sem o mínimo de ilusão. Aprendemos com erros alheio para encontrarmos o caminho certo. Erramos para sabermos o que é e o que não é. Mas tanto o que é como o que não é estão no Todo. Conhecendo essas coisas se pode viver melhor, porque se faz o que deve fazer, e esse dever não é geral, mas sim pessoal. O homem e a mulher são imagem do universo. Todo o homem e mulher são estrelas. Vivem para o brilho, e o que não brilha, sofre. Isso saberá o panlogista quando conhecer a ciência geral e quando conhecer a si mesmo. Panlogia é divertida. Não se pode estar na verdade sem se estar equilibrado e feliz. E não só a contradição é importante, assim como o erro e a mentira. Pois não se pode tirar conclusões isoladamente. Tudo é proposição ao ser humano. Até a linguagem corporal, não verbal ou não demonstrável. As pessoas vivem com máscaras porque não se pode conviver sem esses mecanismos psicológicos. O mundo se sustenta no sonho e na ilusão. Desde que esse visualização e encanto seja positiva ao ser humano, é válido. E o Todo ainda não é compreendido ou pensado pelo humano. Acaba por ser uma criação mental, contudo tem o mesmo poder da coisa em si. Essa Substância Pensante é o Todo. À medida que vamos nos classificando, sabemos o que somos e para que estamos aqui. O autoconhecimento é uma tipologia. E com o corpo sabemos quem é o ser. Pois a aparência revela a essência. Contudo isso não se descobre muitas vezes pela fisionomia, que é enganosa. Contudo por um estudo mais profundo, e mesmo pelos avanços da genética e neurociências, podemos compreender-nos. E a pessoa tem em cada célula uma consciência de tudo. E o que era espírito vira bit, o que era energético vira cibernético. Criamos seres simplesmente por sermos. E o que é reflete o Todo. Isso é prazer, pois o prazer está no vazio, uma vez que apenas o vazio contem a plenitude.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 12/04/2013
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