Mariano Soltys
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A nossa bandeira positivista
 
 
 

É estranho que nossa bandeira seja ainda como é – mesmo assim ela tem algo de positivo, ou melhor, de positivismo (ordem e progresso), o que é incompleto, pois a frase de Augusto Comte era mais longa: “O amor por princípio, a ordem como base e o progresso como fim” – desta feita, cortaram o amor. Por outra ótica, essa filosofia fez da ciência religião (acabando com antigas religiões), o que não ocorre com nosso país, o qual é muito religioso e místico. É um fato que os intelectuais brasileiros da época da criação da bandeira eram, ricos que estudavam na Europa, importando tais saberes e filosofias de lá, fazendo o que até hoje fazemos com nossas leis, copiando de fora. É fato que no mundo temos a imagem do carnaval e futebol - não um quadrado verde com um losango amarelo. Antes uma frase indígena ou até mesmo de uma de nossas religiões imperantes, do que talvez um pedaço de frase de Comte. Mais uma imitação. Já os antigos imigrantes falavam que eram alemães, italianos, ou portugueses e assim por diante (e muitos chamaram de brasileiros apenas os afro-indígenas), o que era uma contradição, uma vez que nascemos ou renascemos nesse país, ainda mais quem nasceu aqui (jus solis mais jus sanguinis). Na verdade tudo foi misturado, somos rica miscigenação. E talvez aí o amor dos portugueses foi fundamental pelas índias e negras. Assim a frase de Comte poderia ser colocada por inteiro na bandeira. Essa seria nossa bandeira, a bandeira do amor.
 
 
 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 07/09/2013
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