Mariano Soltys
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JOHN MAYNARD KEYNES (1883-1946)

 
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John Maynard Keynes nasceu em uma família rica e de elevado padrão cultural, filho de John Neville Keynes, professor de economia e filosofia na Universidade de Cambridge e de Florence Ada Brown, uma das primeiras mulheres que estudaram na universidade britânica, autora e precursora da Assistência Social, irmã de esposa do Prêmio Nobel de fisiologia, Archibald Hill. O irmão menor de John, Geoffrey, foi cirurgião e também bibliófilo. Mas John Keynes foi economista britânico, e primeiro barão Kaeynes, considerado um dos mais influentes economistas do século XX. Em 1897 obteve beca para estuar no Colégio Eton, e em 1902 ingressa no King's College, com bolsa, e na Universidade de Cambridge, onde estudou matemática e teoria de probabilidade, para assim estudar economia. Essa escola, Eton, era da aristocracia inglesa e por lá Keynes teria obtido medalhas de mérito em matemática. Já quando entrou na Universidade, possuia 329 livros, fruto de sua bibliofilia, da adolescência. Foi aluno do famoso economista Alfred Marshall. Durante sua estadia em Cambridge, participou de círculo restrito, chamado de Apóstolos, contrário a moral vitoriana, tendo como amigos poetas e artistas, entre eles Virgínia Woolf. Também trabalhou para o serviço administrativo britânico na Índia. Disso resultou um escrito, “Moeda e finanças na Índia”. Em 1911 foi nomeado editor da revista de economia “Economics Journal”. Em 1916 foi conselheiro do Ministro da Fazenda britânico, HM Treasury, tratando do tema de contratos creditícios durante a guerra, em 1919, e, após a guerra, participou da Conferência da Paz de Paris, escrevendo livro “Das consequências econômicas da paz”. Falou sobre a intervenção pública direta em matéria de gasto público. Também trabalhou em setor empresarial e na direção de companhia de seguros e acessor do próprio governo britânico. Foi também biógrafo de grandes economistas. Ademais, diretor e principal acionista do Teatro das Artes de Cambridge. Seu gosto de bibliófilo foi importante a respeito de edições originais de obras de Newton. Já em 1925, apesar de ter uma fascinação homoerótica por Sergéi Diaghilev, casou-se com a bailarina russa Lidya Lopokova, após a viagem por Taiwan. Bertrand Russel disse que Keynes foi a mente mais aguda e clara que conheceu. Keynes também tinha se referido a esposa por ter encontrado Deus em um trem, que era nada menos que Ludwig Wittgenstein. Inegável que Keynes foi um homem de vasta cultura e erudição, grande orador e amigo de intelectuais e artistas. Uma de suas maiores preocupações foi o desemprego. Seus pontos de vista foram usados por presidente americano Roosevelt, no New Deal. Sua principal obra foi “Teoria geral da ocupação, intersse e dinheiro”, uma resposta após a quebra da bolsa de 1929, em Nova Iorque. Detalhe curioso é que Keynes também era biógrafo, de modo que agora faço biografia de um biógrafo. Ele escreveu sobre a vida de Newton, mostrando o gosto especial do cientista pelo religioso e a Torá, de modo que Newton tinha obsessão por código da Bíblia e algo apocalíptico. Foi o Newton místico que já falei entre as biografias do presdente livro. O que mostra que Keynes também dava alguma atenção a esse sentido da vida. Faleceu com enfarto, em Tilton, East Sussex, em 21 de abril 1946.

 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 23/06/2017
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