Chuva de inverno
Chuva de inverno
Sinto o perfume da chuva,
Aprovo toda a sua essência,
Suspiro por fertilidade...
Ser bom e mau é minha maldade.
Meu sapato com asas voou,
Foi quando notei o sentimento dos meus olhos.
Nada do que não seja um pouco de tudo,
Tudo que produza ao nada que se criou.
O teu suco é demasiado doce, felicidade.
Sempre que bebo a mim mesmo,
Embriago-me de veracidade.
Querida ventania, levaste minha chuva,
De forma que em vão a via mais nua...
Mas, secou-se tudo com a seca da frieza do inverno.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 03/06/2010