Mariano Soltys
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Tua alegria, minha alegria (homenagem as mães)
Tua alegria, minha alegria

Quando nasce a tua alegria, fertiliza a minha também...
Toda a tua gestação é o meu tempo de perpetuidade,
É lua que nasce, grávida no céu estrelado de contentamento.
A impossibilidade não existiu enquanto houve esperança,
Verde da mata que cresce lentamente, área de preservação ambiental.
Maternal vontade que vibra ao encontro de uma nova alma,
Pensamento que constrói, sentimento que constrói, perseverança.
Poema escrito pelo não esquecimento, boa sorte.
Sorte não é ganhar apenas dinheiro, mas valorizar o que se tem.
Um bebê é vida que vive mais, que chora para viver,
Que se amamenta de um arco-íris, que ilumina a aurora do amanhecer.
O nascimento do gênio da espécie é nossa continuidade,
Vontade de viver da idéia de uma idéia.
A idéia da idéia nós não traduzimos, mas a experiência nos ensina o caminho.
Teu filho é tua morada, tua missão prometida lá no céu, antes de nascerdes.
É mistério da mulher, divindade que de si mesma, cria a criação,
Ventre circular da mãe Terra, semeadura do tempo.
A cada fase da nossa vida há um novo nascimento,
Melhor ainda é nascermos juntos ao nascimento.
O Sol é Pai, a Lua, mãe, a família celestial tem continuidade,
Somos todos estrelas no céu da compreensão.
Quem dera, esse anjinho nascer com teus cabelos dourados, aurora,
De forma que ilumina o teu caminho tumultuoso.
Filho que sintetiza o amor, filho do amor, sentido da vida.
Sempremãe, sangue da lua que renova a natureza, purificação da primeira casa.
Moisés no cesto jogado no rio sagrado, criança no ventre feminino,
Destino traçado por Deus, reinado que guiará o futuro.
Adão e Eva, humanidade na vida, materialização de uma árvore,
Filhos gêmeos, herança dupla, sentido da tolerância.
Espírito encarnado, sentimento de tudo, aprendizado renovado,
Débito conquistado, pensamento que nada ouvindo um coração materno.
Plano da natureza, risco traçado em uma mão, selo de uma carta,
Destinatária de uma correspondência celestial, nome escolhido.
Nascimento, dor misturada ao prazer, sorriso misturado ao choro,
Saída e entrada no paraíso, fruto colhido da felicidade.
Brinquedo que ele (ela) traz nas mãos, existencial espacialidade,
Especialidade do gosto dos pais, educação para a vida.
Sempremãe, amamentação que esquece do tempo e do espaço,
Santíssima que traz o filho nos braços, reinado matriarcal.
Um novo sorriso desenhado no inconsciente, uma nova aliança,
Um poema lido em voz alta para uma barriga, um poeta que nasce antes de nascer.




Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 03/06/2010
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