Mariano Soltys
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Esperado olhar de uma esperança
Esperado olhar de uma esperança



Vejo que queres o que eu penso em desejar querer...
Vejo que vês a minha alma verde de esperança,
Pois desfilas no espelhado olhar de uma lembrança.
Mesmo que eu fosse eu mesmo, sem você nem poderia ser.

Quando o vestido te envolve, o vento corre,
Ora, ousaria o vento agredir a tua majestade?
Tão preciosas são as tuas jóias, belas e raras...
Infungível és, até quando te enganas.

Quem lapidou esta esmeralda? Ela me inebria!
Saber-te-ei tocar? Joia, para não ofuscar o seu brilho...
Brilhas demasiadamente, até aos mais fortes homens cegas.

Ouvi a maquilagem falar: 'não vou enfeitá-la!',
Se assim fizesse, viciaria a entalhada do perfeito artista,
Pois de nada precisas, forma tão suave e equilibrada...
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 04/06/2010
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