Rastro do Amar
Rastro do Amar
Amando por amar eu ainda tenho algo de aspirável, pois amável é o véu que descobri...
No chão caiu, mas levantou...nada me pareceu estranho no seu levantar repentino...
Vi um rastro que me apareceu em curvas, é sério! Me pareceu algo de serpentino.
Eu seguia as suas curvas, mas não encontrava ela na sua natureza-em-si.
Nas mais belas montanhas da serra eu vi algo semelhante, mas ínfimo em comparação,
Nelas eu via cheiro de mato, fascinado ficando em seguida, nada esquecia daquilo...
Lembrando fiquei quando ficava e caminhava por esses relevos desconhecidos...
Estranho! Eu não cansava por caminhar, mas tinha mais vontade de bater em meu coração.
No rastro eu me via perdido, mas assim sentia-me melhor, mais liberto,
Até um mapa elaborei na minha vontade e tracei nele o meu tesouro,
Porém escondi o caminho das montanhas, esse apenas eu queria para mim, conhecê-lo.
Passo a passo eu andava, andava confuso com tantos planos que ficava com sono,
Acabei dormindo no rastro que segui por segui-lo tão cegamente...no escuro.
Lá mesmo descansei...nos relevos da serra que não me cansava, mas que me deixava mais tranquilo.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 05/06/2010