Mariano Soltys
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Moisés, sua vara, Mar Vermelho, rocha e Páscoa
Moisés, sua vara, Mar Vermelho, rocha e Páscoa




“Falou, pois, o Senhor a Moisés e Arão: Quando Faraó vos disser: Apresentai da vossa parte algum milagre; dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó, para que se torne em serpente”. (Ex. 7:8)

“Falou, pois, o Senhor a Moisés e Arão: Quando Faraó vos disser: Apresentai da vossa parte algum milagre; dirás a Arão: Toma a tua vara, e lança-a diante de Faraó, para que se torne em crocodilo” (a Septuaginta e outras traduções falam em monstro de água e terreno, que era tal animal. Por equívoco traduzido por serpente.)

“E tu, levanta a tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. (Ex. 14:16)

“Então disse o Senhor a Moisés: Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; toma na mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai-te”. (Ex. 17:5)


Moisés surgiu de um grande rio, e assim partilhava de uma Providência que o ligava a esse elemento água. Teve vários milagres e sinais em seu ministério. Irmão de Arão, este assim possuía uma vara ou cajado, de propriedades mágicas. Esse cajado não é outro que não a Cabala, a tradição dada nos mistérios hebreus, que começou com Melki Sedec, ensino relativo a propriedade mágica das letras hebraicas, através dos 72 Nomes de Deus.
A vara mágica simboliza a Vontade do mago. Moisés praticamente a usou em todos os seus milagres Também segundo um místico judeu o Mar Vermelho é o Mar Infinito, e se refere a todas as águas do mundo, que nesse dia inverteram seu curso e congelaram. As águas se congelaram e ficaram em muralhas, não meramente flutuando, como mostra o cinema. Vale que a criança no útero materno está nas águas e já recebe os mandamentos de Deus. Também o sábio recebe já nas águas a revelação de que veio de um dos Patriarcas, profetas ou outros, pelo mistério da reencarnação. Muitos profetas da Bíblia são os mesmos em pessoas diferentes.
E Moisés veio de um cesto (útero), levado nas águas. A rocha ferida pelo cajado tinha formato cúbico, era de granito e media 4,5 metros de largura por 3,5 de altura. Possuía espécie de mecanismo e podia fornecer água a 6 milhões de pessoas. As 10 pragas do Egito se referem a ataque a seus deuses, também, como a Belzebu das moscas, Serápis dos gafanhotos e assim por diante. A Páscoa se refere a esse êxodo, sendo que ainda há a festividade dos pães sem fermento, por sete dias. O pão celestial foi usado por 40 anos, tendo propriedades meio que especiais, como derreter rápido (se não era congelado ou refrigerado...).
O mar infinito se dividiu em 12, e assim vemos as doze tribos de Israel. Aqui o simbolismo nos leva a 12 constelações e aos 12 apóstolos do Senhor Yeheshua (Jesus). Todos passamos pelo Mar do Infinito e encontramos a vida, ainda pelo cesto que nos leva. Partilhamos do mundo profano ou de trevas e nos encaminhamos para a terra prometida, que é o paraíso. Canaã tem leite e mel. Assim o que é doce nos está reservado e no Messias ou Yeheshua isso se vê cumprido, pela consciência messiânica. Os crocodilos dos instintos são controlados e os inimigos vencidos, pela vara da Vontade. Moisés nos deu essa lição, sendo a Páscoa da morte e ressurreição de Jesus a prova final de tal Providência Divina.


Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 17/03/2013
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