O som da graça
O som da graça
Ouço os passos de uma ninfa...
Salto alto! Por quê? Já és grandiosa.
Você chegou, você é a minha chegada,
Caminhando sem caminhar, foste já percebida.
Com um pé a frente do outro,
Pulso a pulso, trazes a vida.
Meu navio já navega sem vela,
Achou uma sereia e é levado pela correnteza.
Feito uma pena, passas por mim,
Em seus movimentos suaves, circulares...
O chão treme! És um eterno sim...
Ó dama, tu és a virtude da beleza,
Teus passos são tambores, músicas indecifráveis...
Eu sei, tu não caminhas, mas deslizas e desfilas...
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 20/03/2013