Mariano Soltys
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PANLOGIA - SABERES ANTIGOS
Panlogia como resgate dos antigos saberes




A Panlogia vai tomar o caminho de complementar os ensinos acadêmicos. Assim estudos de ciências antigas serão fundamentais. De certa forma vemos lacunas em todos os setores, e explicações faltantes. Seja pelo afastamento da filosofia da metafísica, bem como o não respeito com os ancestrais e seus saberes. Já falamos que saberes populares e outros têm papel importante nesse caminho. Também a contribuição de diversas religiões serve de material a Panlogia. Vemos que existem uma série de assuntos sem explicação. Também a parapsicologia está cada vez mais necessária, uma vez que reduzimos em muito a superstição. Mesmo o cinema gosta de repetir temas sobre assuntos inexplicáveis. Panlogistas acabam explicando tudo. Não importa se está cem por cento certo, importa ter a resposta a atual evolução de consciência. Assim a Panlogia acompanha a noogenese.
Para a Panlogia nada estará fora da realidade, pois toda a realidade será compreendida, usufruída, vivenciada. A experiência vale muito, e além dos livros, o verdadeiro ensinamento está na vida. Não defendo nenhuma metanarrativa, mas todas as metanarrativas. Pois é pelo erro que se aprende e sem o erro não há evolução. A luz depende das trevas, as trevas trabalham em favor da luz. Cada dia da semana é um planeta, cada energia será usada em sua plenitude. O equilíbrio é a medicina universal. O panlogista sebe usar das forças ao seu favor, ele compreende que cada momento serve para seu próprio crescimento. Sobe a montanha sagrada porque conhece o céu, pois o céu vive nele mesmo. O poder da mente é a ferramenta principal do panlogista, mas mais que pensar, ele fala, canta, dança, luta, manipula energia de todos os modos possíveis. Um profeta do que está por vir, vida plena que assume as coisas, que manifesta as cores mais belas da aura. O panlogista compreende a feitiçarias das religiões, a alquimia da juventude fora de época, a energia vital, os ciclos da natureza.
Não há festa espiritual mais certa que aquela que afirma os ciclos da natureza e do Universo. Sabe assim o momento certo de vencer. O panlogista não entra para perder. Ele compreende que é na fome que se deve alimentar e na sede que deve beber da fonte inextinguível. E cada um toma o seu papel. O rei é rei e o soldado é soldado, mas não quaisquer, mas o melhor rei e o melhor soldado. A panlogista é a melhor dançarina. As cartas dos arcanos estão revelados e cada momento é a tradução de um número, pois todo o número é infinito. Por isso de buscar-se o Todo. Excluir as partes é desnecessário, pois tudo tem uma função na natureza. É no abismo que se encontra os mais sublimes lampejos do saber. E não há mais que nove, pois o dez retorna ao um. E a árvore é um círculo em suas esferas, e a vida nasce dos frutos doce e amargo. De uma maça dourada e de um limão mental. Mais de cem doenças serão curadas, pois Panlogia é amor, todas as formas de amor. E nenhuma semente é desperdiçada, pois a alquimia exige que assim se proceda. Somos leões e serpentes, somos águias e ursos. O ser humano engloba as forças da natureza, ele carrega dentro de si os animais e as forças da natureza. Cada um escolhe seu totem, sua totalidade. Nada é desnecessário e todos os animais formam uma rede. Ciclos da lua e do sol são segredos, são a vida que nasce e perdura. Mas há sete planetas, e cada natureza tem sua virtude, e nada há que não seja possível para o mago panlogista.

Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 09/04/2013
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