PANLOGIA COMO LEITURA DE ROSTO E MUNDO
PANLOGIA COMO LEITURA DE ROSTO E MUNDO
Para o panlogista nada ficará oculto. Assim usará de todas as leituras disponíveis, como da escrita, do rosto, do corpo, das mãos, dos pés e todas as leituras. A realidade será um grande agouro. Assim saberá se traduzir, descobrirá parte de seu anjo, de seu arquétipo. Futuro e passado acabam por estar em um só, e se vê engolido na garganta do Todo. E isso é ver as maravilhas da realidade, os talentos e possibilidades. E todas as pessoas têm muitas possibilidades na vida, todas têm talentos incríveis. O problema é que isso está encoberto no véu no analfabetismo morfológico. E cada rosto, cada voz, cada jeito, tudo é compreendido. As pessoas são plenas em seus desígnios e nada lhes tirará a força das estrelas que têm por herança. Acaba por outro lado se esquecendo da realidade superficial e vendo um mundo de mais encanto, ou de mais veracidade. Muitos terão de procurar terapeutas após verem o realmente são. Pois Panlogia mostra tudo. E se percebe aos poucos que tudo é assim mesmo e tem de acontecer, e que cedo ou tarde se acaba no caminho. Mas devemos saber desse caminho divino e destino. Mas o destino não é algo fixo. Contudo as potencialidades em uma encarnação são fixas. De todo o modo sabemos que carregamos diversas personalidades e que o inconsciente coletivo está dentro de cada um. Somos uma nação em cada pessoa. Assim guardamos guerreiros, artistas, filósofos, políticos, cientistas etc. Quando vestimos essa roupagem psicológica percebemos que podemos ser algo melhor. Fato é que saber isso e conhecer o que somos é fundamental. As mancias e leituras antigas de corpo, mãos, letra, fisionomia e tudo mais são essenciais, porque nos levam a descobrirmos o que antes não percebíamos. A mera aparência sem esses saberes acaba enganando. A verdadeira beleza assim está em outros fatores, do que dita a moda e seu modelismo. Logo, uma pessoa magra e atraente pode não ser sensual, pois reflete a melancolia em seu íntimo, citando um exemplo. Esse íntimo que procura a Panlogia. Para tanto já foi o tempo da mentira. E mesmo que seja uma mentira social, acaba-se por superar isso.
Noções básicas de fisionomia são assim necessária. Saber que a testa mostra a região intelectual e o queixo a instintiva, fará usar das potencialidades. Assim se pode escolher as pessoas respectivas em seus talentos para determinado setor ou outro. O aspecto prático disso é infinito. Uma empresa pode melhorar, um comércio, se pode ganhar mais dinheiro. Sabendo da letra de alguém, pode revelar sua característica de liderança, sua natural disposição. Economiza tempo. Contar os números das pessoas pode ajudar em muito em ver o todo. Quando se percebe que uma determinada pessoa tem uma série de características que levam o número 1, logo se vê o aspecto da liderança e criatividade, e assim sabe-se que ali se pode desenvolver uma natural força. Para que dar o poder para quem não tem isso? E uma fisionomia de grande queixo pode ser muito cuidadosa com a casa e com a família, revelando bom relacionamento interpessoal. Também os temperamentos devem ser analisados. Uma pessoa fleumática pode ser o segredo da motivação em uma empresa. Um nervoso pode ser o professor que faltava, sabendo de detalhes e coisas muito singulares. Uma sanguínea pode se revelar talento para a moda. E assim por diante. Importa que por fim isso leva ao todo, a visão da totalidade. E no setor de pesquisas e estudo se pode encontrar uma pessoa com grande enfoque no número 7.
Vale ressaltar que a realidade conversa conosco. E nada há que já não esteja anunciado. Assim devemos relembrar certas doutrinas de agouros. Observar mais o movimento dos animais, das estrelas, dos cometas, e de um todo. Claro que não cair no exagero medieval, mas sabendo que existe um fundamento em certas coincidências. Estudar isso e fazer uma listagem a fim de prevenir-se de futuros cataclismos que já forma anunciados e acontecem em ciclos. Já se observou a singularidade, então sabemos que o aspecto desses acontecimentos que se interligam nos mostram uma linguagem da realidade. Saber ler a realidade é fundamental. Os símbolos podem ser tirados de dicionários de sonhos, de simbologia antiga, religiões e ocultismo. Não importam, se pode inventar. O que interessa é ver além. Saber que existe uma sabedoria ancestral em cada um de nós, que somos vencedores. Panlogista é um vencedor. Um em um milhão, o raro que se revela. E acaba por ler as coisas, por ler-se. Os agouros são assim decifrados. Aves de rapina revelam sabedoria e êxito, pássaros pretos alguma dificuldade, pombos o amor, ratos fertilidade e muitos outros exemplos.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 20/04/2013