Mariano Soltys
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Frio que recebo
 


 
Frio
Freio
Não é com frio que me preocupo
Mas com o que é tido por feio
Por ser tratado de gelo
Ser repelido
Sou boneco de neve
Construído pra derreter
Amor não tem de ser
Mais um poema criado de sonho
De vento
Lento
Tento
E lembro passado
Não existido
Exit
Saindo
Ex
Tudo pra mim é nada
Nem mais espero
Frio é gente fria
Esse sim me congela
Onírica neve
Vem, rico hino
Meu passado é vento
Passarinho
Sem carinho
Nem carrinho
Amor morto
Não temo frio
Mas pessoas frias
Feias de alma
Que na lama me jogam
Magoam, enojam
Assim amo
Sem desejos
Sou vento serrano
Serrado
Cortado
Está convidada
Venha ao meu velório
Quando for tarde
Meia-noite marcamos
Para o jantar final
Durmo
Rumo
Remo em amores
Mortes
Barca final
Rio Estige
Moedas dou em troca
Nem tesouro recebo
Me aborrece, me aborrece
Quero esperança
Lança que me jogue
Grogue até viagem
Longe, me vi grego
Grogue grego, sem rumo
Amor não tive satisfeito
Sem chance
Change
Quero Angel
Que me leve em asas
Neve, neve
Branco pensamento
Folha não escrita
Assim é amor
E trocado por frio
Feio frio
Me torno gelo
Sou trono vazio
Vazo vazio
E vazei depois disso
Parti e fiquei partido
Quero guerra
Já fui o primeiro da tropa
Tripa
Se fui eliminado
Sou medalha de honra
Namorei sereno
O nevoeiro me abraçou
Sozinho
Casamento
Invento alegria
Casa, minto
Limpo a varanda
Chuva e frio
Mais uma vez
Eu me aqueço
Me amo
Assim frio vai embora
Em cobertor me envolvo
Polvo
Me abraço em muitos sonhos
Me vou
Outro mundo encontro
Sem tanto frio
E onde alguém me ame
Amando
Mando
Assim chego ao frio que derrete
 
 
 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 22/07/2013
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