Mariano Soltys
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Outubro Rosa e Nova Era das mulheres



 
     Vemos no programa governamental e civil que resultou no chamado Outubro Rosa, de prevenção com relação ao câncer de mama feminino, algo louvável e que se trata de uma conscientização e afirmação no cuidado feminino. É a compaixão pelo humano, como diria o intelectual Leonardo Boff. A mulher já teve durante últimos séculos uma série de conquistas, e desde movimentos feministas, até a libertação do jugo machista, bem como de outros excessos culturais e fundamentalistas, percebemos que houve grande progresso na participação feminina na sociedade. Norberto Bobbio, grande jurista, diria que a maior revolução do século 19 foi a das mulheres. Historicamente temos grandes mulheres ao longo dos tempos, como no antigo Egito, Nefertiti e Cleópatra, a primeira não tanto conhecida, mas de grande poder e influência também. Tivemos a rainha de Sabá, Judite, Sara, Maria e outras descritas na Bíblia. Na política atual temos a primeira ministra da Alemanha, a presidente da Argentina e mais recentemente a nossa presidente, Dilma. Mas nem sempre foi assim. Vemos ao ler uma obra chamada “A sujeição das mulheres”, de Stuart Mill, que nem direito a voto tinham, que também não tinham direito a herança e eram consideradas quase sempre sem capacidade. Na Roma e Grécia antigas a mulher era tratada como coisa, res. Mesmo em leis brasileiras, como no Código Civil de 1916 e no Estatuto da Mulher Casada, se colocava uma condição de tratamento semelhante a uma criança, para com a mulher. Ela antes era educada para casar e cuidar dos filhos, e hoje vemos a conquista da igualdade e da liberdade, graças a reflexões sobre as injustiças que já ocorreram. O casamento ainda faz sofrer, mas hoje pelo menos é possível o divórcio, sem a mácula de ser chamada de vulgar ou desquitada, como já ocorreu. Mas o Outubro Rosa é uma forma de se prevenir o câncer de mama, que é a segunda causa de mortandade feminina. Sabemos da implicação genética, da alimentação pouco saudável, da falta da prática de exercício, estresse e uma vida pouco saudável, como algumas das causas do nódulo e até do câncer. Contudo, não refletimos da condição emocional dessas mulheres que sofrem, de sua condição existencial e psicológica, e mesmo energética. Pois grande parte das doenças são linguagens corporais, como ensina Cristina Cairo, especialista no tema, e ainda Luiz Antonio Gasparetto, que fala como forma de metafísica da doença. Ensina que os nódulos mamários são resultado de bloqueios afetivos. Assim, a mulher ferida afetivamente cria uma couraça energética, uma busca racional e mais fria nos relacionamentos. Pesquisas mostraram que o câncer de mama, nos últimos vinte anos, apareceu mais em mulheres de classe alta e média, em um estilo de vida de maior estresse e de alimentação menos saudável. Porém, para alegria feminina, em 80% dos casos de diagnóstico precoce, há a cura. Mas o problema surge em mulheres que projetam toda a afetividade no parceiro, em atitude ingênua. Se deve sim desprender de episódios negativos e saber perdoar. Também como ensina Taniguchi, se deve ter gratidão aos pais e a Deus. Observamos por tudo isso, que com movimentos como o Outubro Rosa, percebemos uma Nova Era das mulheres, com sua independência, sabedoria e inteligência. Cuidando-se mais que homens em sua saúde, e vivendo mais. A condição atual, que afasta muitas vezes da família e do amor, essa sim deve ser repensada, para que volte a mulher a se amar, a amar de forma mais saudável. Mas a mulher é vitoriosa em nosso tempo, e isso prova mais uma vez a sua conquista e brilhantismo, se vendo livre dos males de saúde e qualquer que possa ocorrer. O pensamento positivo e a fé podem ser aliados no combate ao câncer, e juntamente com alimentação e exercícios. Meditar em si mesma.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 11/10/2013
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