Mariano Soltys
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Mateus em hebraico e diferenças com relação à versão grega
Mateus em hebraico e diferenças com relação à versão grega

“Eu, na verdade, vos batizo em água (nos dias, não fala água), na base do arrependimento”Mat 3:11
“Bem-aventurados os que choram (esperam), porque eles serão consolados”Mat. 5:4
“Não deis aos cães o que é santo (a carne sagrada), nem lanceis aos porcos as vossas pérolas” Mat 7:6
“Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai (enfrentar meus inimigos), e que ele não me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos?” Mat 26:53
“E tendo cantado(retornaram) um hino, saíram para o Monte das Oliveiras”.
“Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia (onde se levantou)” (Mat 28:6)

O Evangelho de Mateus é de suma importância a doutrina cristã. Vemos porém que a versão que temos disponível em nossa Bíblias, está com certos erros de tradução, haja vista a dificuldade mesmo que traz a língua hebraica, por não ter antes vogais, o que depois foi suprido com certos sinais. Lendo uma obra de Judeus que aceitam Jesus como o messias, notei a profundidade e detalhismo que tratam o tema, através de um escrito chamado Toldot Yehosuah, onde tem-se a versão em hebraico do livro de Mateus (Matityah), onde se trata de uma série de termos usados pelas igrejas, que na verdade assim como os nomes, foram coisas helenizadas, como os nomes, e assim retirando a dimensão do sagrado que carregavam tais detalhes.
Primeiro a literatura sagrada se reveste de certos detalhes, como em expressões e jogos de palavras que usava Jesus, com até calculo numérico das letras, o que se perde ao traduzir. Também os nomes bíblicos têm significados, são a essência das pessoas, e mudar um Yohanan em João, altera muito o sentido das coisas. Com relação a antigo testamento, nem se fala, haja vista tradições de sabedoria serem focadas em um texto inalterável. A versão usada, dos 70, em muito deixa a desejar e temos hoje um material mais fiel no velho testamento também, ou seja, o Targum, que é uma versão em aramaico da Bíblia Hebraica. Mesmo Bíblia Hebraica em português já temos disponível, com texto mais puro e fiel ao original.
Isso nos deixa perplexos quando vemos a doutrina de fé das igrejas, as quais muitas vezes se focam na versão literal das Escrituras, mas já usando de coisas corrompidas, seja por versão adulterada romana, seja por traduções simplificadas, como de Rei Jaime e outras. Mas com relação a Mateus, vemos algumas confusões na tradução de certas palavras hebraicas que muda todo o sentido. Falar por exemplo nas bem aventuranças, “Bem aventurados os que esperam”, dá um foco bem diferente a uso da fé com sentimentalismos, o que ocorre em muito em igrejas populares. E o batismo seria nos dias de Teshuvá, com toda a amplitude que o termo exige, o retorno a Deus, e não apenas um superficial arrependimento, como muitos acham, e nem meramente na água. Apesar de que a purificação na água ser doutrina judaica. Vemos assim uma manipulação para a defesa de uma doutrina, como de colocar quem não se banhou em água nesse ritual, como alguém sujeito ao inferno e outras bobagens. Já no capítulo 26, não fala em nenhum “rogar ao Pai”, mas sim em enfrentar inimigos, alterando completamente o sentido da passagem. E não dar aos cães a carne sagrada coloca mais realidade na frase, não sendo tão metafórica como se podia entender antes.
Fato é que em outras frases difíceis de entender do mestre Jesus, como em “amar os inimigos”, há jogos de palavras que somente com o conhecimento do hebraico se pode entender. Desta feita, existe um véu de compreensão aqueles que apenas usam da versão grega, e sua má tradução, contaminada por interesses de igrejas x, y, z. Interessante é que até mesmo nas novas denominações, se acaba por perceber sempre uma busca de uma verdade maior, ou alguma identidade especial. Vemos assim que os escritos do Novo Evangelho devem estar em sintonia com o antigo, uma vez que segue a sua tradição e mesmo as promessas do Antigo testamente se cumprem no novo. Mateus em hebraico fica mais enquadrado nesse contexto do que a versão grega.
Mateus em hebraico e diferenças com relação à versão grega

“Eu, na verdade, vos batizo em água (nos dias, não fala água), na base do arrependimento”Mat 3:11
“Bem-aventurados os que choram (esperam), porque eles serão consolados”Mat. 5:4
“Não deis aos cães o que é santo (a carne sagrada), nem lanceis aos porcos as vossas pérolas” Mat 7:6
“Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai (enfrentar meus inimigos), e que ele não me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos?” Mat 26:53
“E tendo cantado(retornaram) um hino, saíram para o Monte das Oliveiras”.
“Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia (onde se levantou)” (Mat 28:6)

O Evangelho de Mateus é de suma importância a doutrina cristã. Vemos porém que a versão que temos disponível em nossa Bíblias, está com certos erros de tradução, haja vista a dificuldade mesmo que traz a língua hebraica, por não ter antes vogais, o que depois foi suprido com certos sinais. Lendo uma obra de Judeus que aceitam Jesus como o messias, notei a profundidade e detalhismo que tratam o tema, através de um escrito chamado Toldot Yehosuah, onde tem-se a versão em hebraico do livro de Mateus (Matityah), onde se trata de uma série de termos usados pelas igrejas, que na verdade assim como os nomes, foram coisas helenizadas, como os nomes, e assim retirando a dimensão do sagrado que carregavam tais detalhes.
Primeiro a literatura sagrada se reveste de certos detalhes, como em expressões e jogos de palavras que usava Jesus, com até calculo numérico das letras, o que se perde ao traduzir. Também os nomes bíblicos têm significados, são a essência das pessoas, e mudar um Yohanan em João, altera muito o sentido das coisas. Com relação a antigo testamento, nem se fala, haja vista tradições de sabedoria serem focadas em um texto inalterável. A versão usada, dos 70, em muito deixa a desejar e temos hoje um material mais fiel no velho testamento também, ou seja, o Targum, que é uma versão em aramaico da Bíblia Hebraica. Mesmo Bíblia Hebraica em português já temos disponível, com texto mais puro e fiel ao original.
Isso nos deixa perplexos quando vemos a doutrina de fé das igrejas, as quais muitas vezes se focam na versão literal das Escrituras, mas já usando de coisas corrompidas, seja por versão adulterada romana, seja por traduções simplificadas, como de Rei Jaime e outras. Mas com relação a Mateus, vemos algumas confusões na tradução de certas palavras hebraicas que muda todo o sentido. Falar por exemplo nas bem aventuranças, “Bem aventurados os que esperam”, dá um foco bem diferente a uso da fé com sentimentalismos, o que ocorre em muito em igrejas populares. E o batismo seria nos dias de Teshuvá, com toda a amplitude que o termo exige, o retorno a Deus, e não apenas um superficial arrependimento, como muitos acham, e nem meramente na água. Apesar de que a purificação na água ser doutrina judaica. Vemos assim uma manipulação para a defesa de uma doutrina, como de colocar quem não se banhou em água nesse ritual, como alguém sujeito ao inferno e outras bobagens. Já no capítulo 26, não fala em nenhum “rogar ao Pai”, mas sim em enfrentar inimigos, alterando completamente o sentido da passagem. E não dar aos cães a carne sagrada coloca mais realidade na frase, não sendo tão metafórica como se podia entender antes.
Fato é que em outras frases difíceis de entender do mestre Jesus, como em “amar os inimigos”, há jogos de palavras que somente com o conhecimento do hebraico se pode entender. Desta feita, existe um véu de compreensão aqueles que apenas usam da versão grega, e sua má tradução, contaminada por interesses de igrejas x, y, z. Interessante é que até mesmo nas novas denominações, se acaba por perceber sempre uma busca de uma verdade maior, ou alguma identidade especial. Vemos assim que os escritos do Novo Evangelho devem estar em sintonia com o antigo, uma vez que segue a sua tradição e mesmo as promessas do Antigo testamente se cumprem no novo. Mateus em hebraico fica mais enquadrado nesse contexto do que a versão grega.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 21/12/2013
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