Mariano Soltys
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Pensamentos sobre liberdade e justiça

 

 

A liberdade deve ser equilibrada, não deve ser falta, nem abuso. Liberdade absoluta, somente a do Criador.

 

Ética é equilíbrio de liberdade, ou seja, não ferir na medida que não se quer ser ferido.

 

Justiça é a obrigação da igualdade, justiça é o equilíbrio da liberdade, justiça é a busca da fraternidade.

 

O objetivo é o estudo e o trabalho, pois, poucos serão recuperados com objetivos diversos. Quem trabalha, é livre, quem estuda, caminha para a liberdade.

 

O abuso da liberdade é tão nefasto, quanto a falta da mesma. Assim, a liberdade deve ser equilibrada.

 

O limite da minha liberdade termina onde começa o limite da liberdade do outro. As liberdades conflitam-se.

 

A maior escravidão está em si mesmo, em vícios, paixões e necessidades descontroladas. O abuso da liberdade pode gerar a escravidão.

 

A liberdade social deve ser controlada, pois onde há descontrole, há ingovernabilidade. A anarquia gera a desordem e o primitivismo.

 

Ser livre é pensar livremente, pois, uma vez com o pensamento livre, tem-se a liberdade. O livre pensador pode ser livre.

 

O ser humano deve ser livre, na medida que não causa perigo social. Quanto mais perigoso se é, menos liberdade se terá.

 

O direito, ao mesmo tempo, dá a liberdade e a tira seguidamente. A letra da norma é ao mesmo tempo viva e morta.

 

A liberdade "absoluta" gera a loteria do destino. Não há valor, onde não há juízo.

 

Para que haja felicidade, deve haver liberdade de acordo com a natureza de cada um, individualmente.

 

O direito deve moldar a sociedade de forma a buscar a liberdade equilibrada, para tanto, deve sancionar o abuso e a falta de liberdade.

 

Aqueles que respeitarem o controle de liberdade devem ser sancionados positivamente de forma a estimular tal conduta à outros indivíduos (se deve oferecer prêmios a quem cumpre a lei).

 

Nascido da liberdade, o humano da nova moral caminha por ideais mais tolerantes, aceitando as diversas formas de amor.

 

O emprego ou o cargo são formas de escravidão burocratizada, visto a subordinação, a falta de liberdade e a ínfima participação no lucro.

 

Fazer a própria vontade e seguir a própria natureza, de forma que encontre a felicidade e a vontade de vida: eis a liberdade.

 

O humano não pode ser escravizado, assim como a natureza em si não pode ser controlada.

 

Aquele que se fizer exceção da exceção será superior a todos os governantes da informação, ou, até mesmo inferior, mas sempre será livre na sua liberdade.

 

A liberdade da mulher está em compreender-se como ser pensante, como feliz por si mesma, não em função de homem ou de um outro que não seja ela mesma. Não ser objeto de desejo.

 

Muita liberdade foi positivada em Constituições democráticas do mundo para coroar a liberdade após período de colonialismo, de ditadura ou mesmo despotismo político, um Rei que tudo podia. A liberdade vem como uma busca após a repressão. Liberdade é em muito uma reação.

 

Antes a liberdade era “ser”, atualmente vemos que é “ter”, possuir propriedades, consumir, poder. Mas em consequência bens trazem impostos, também limitam a liberdade - há um labirinto sem saída.

 

A liberdade é sempre um movimento contrário, uma possibilidade para a diversidade e tolerância. A diferença em muito constrói a necessidade da liberdade.

A liberdade é um bem inalienável. Para tanto, defender política e cultura onde se adestra o ser humano para mim é corromper a própria dignidade.

(Pensamentos retirados de livros de minha autoria: Axiologia, Reflexões Gerais, Crítica da Moral e Filosofia é Liberdade)

Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 30/04/2014
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