Mariano Soltys
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Eu, Futhark, não havia encontrado algo assim. Fui antes buscar a chave que perdi lá na casa do Rio Vermelho, dormi sem aquele sonho do cavalo estranho, e depois procurei um cara assustado porque viu uma visagem no cemitério. Relatou que era uma mulher loira e sensual, e que depois de um tempo ela desapareceu no nada. Meu avô tinha um amigo umbandista e fez me lembrar de uma lição sobre uma tal Pombagira do Cemitério, haja vista ser aquela que aparece loura e com as características que ele descreveu, e não pensei duas vezes em aconselhar o homem a orar e se não quisesse, ao menos deixar um kit para a entidade nas proximidades do cemitério. Conversei com o coveiro, perguntando sobre o que aconteceu: o senhor viu algo de errado aqui nos últimos tempos? Vixi, o moço nem imagina. Estava fazendo a massa pra arrumar o túmulo, e passou um vento estranho, olhei pra traz e tive frio na espinha. Doeu até meu figo, e as perna ficaram bamba. Mas o senhor viu se havia alguma visagem? Nada. Arrumei minha mochila e voltei pra casa. Era sexta . Valeu amigo - Então fui eu mesmo resolver o problema, quando senti um perfume adocicado e mulher. No cemitério não há esse tipo de fragrância. Quando, em determinado momento, assustado, olhei pra trás...

Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 02/08/2014
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