Estando perto, percebi que o morto-vivo na verdade era apenas um simpático senhor, que pelo gosto de bebericar estava um pouco magro demais, despertando o medo nos arredores. Estava bem vivo o sujeito. Fui assim dormir e estava muito frio. Atchim! Acordei espirrando, e liguei o aquecedor. Mãe fazia fogo no fogão à lenha, e aos poucos tudo melhorava. Hoje vou almoçar com Evelyn, e falar sobre as caçadas de fantasmas. Ela sempre curiosa com minhas coisas. Deste modo, trocávamos ideias: - Tá ligado, você viu aquele morto-vivo? - Nada mor, era apenas um sujeito que havia bebido demais, e andava estranho. E sendo magro, o povo aumentou. - Tá ligado, mas hoje quero seu carinho... - Tenho reunião, acho que da escola. Marcamos amanhã, querida. Assim passamos bons momentos falando sobre a vida. Aproxima-se a festa da cidade e Evy me falou de uma amiga que viu uma luz estranha no céu do Cruzeiro. Disse que a luz subia e descia, e que o celular dela não funcionou, meio que apagou. As luzes piscaram e tudo pareceu estranho. Minutos depois a luz sumiu e tudo voltou ao normal. Mas fico cabreiro porque essa moça já havia visto isso antes. Vou lá investigar. Quando era noite, fui para o bairro, notei um barulho estranho, e um ar de mistério na Rua Iracema...