Mariano Soltys
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A linguagem corporal no trabalho e fisiognomia
 


Estive na última terça a palestrar sobre a linguagem corporal no trabalho, lá em CEJA de Rio Negrinho, a convite da professora Patrícia Hacke, e falei do tema de entrevista de emprego, da organização no trabalho, de linguagem facial, comportamento, da importância do autoconhecimento e outros tema. Talvez eu falei de coisas não tão esperadas, mas há muito na Internet sobre o tema, porém de forma superficial e sem o esoterismo e mistério que sempre gosto de tratar. De todo o modo ensinei algo que pode agregar a vida dos estudantes que lá estavam. Também tratei de questões de ENEM e fiz uma dinâmica de possível entrevista de emprego. Mostrei assim meu livro Fisionomia Oculta, publicado pela Editora Agbook.

Para começar falamos das roupas. Nesse quesito me baseei em um autor que era do FBI, e escreveu sua obra. Nesse sentido, o terno é ainda o melhor a se escolher, e uma roupa social. Mostrar o menos possível do corpo, e não ficar extravagante. Alertei as mulheres que o máximo seria um anel, e que não se devia usar sandálias ou algo que levasse a pensar que a pessoa está de férias. Ademais, um sorriso sempre é porta aberta. Então sugeri que se mantivesse de bom humor e que se procurasse ser prestativo. Também sobre o aperto de mãos, mostrei qual o correto, e o segredo foi o equilíbrio, uma vez que o aperto muito forte mostraria prepotência. Também o aperto muito mole mostraria certo desinteresse. Lembro também que o perfume deve ser o mínimo, pois as pessoas não admiram o cheiro. E olhar nos olhos, não para outras partes do corpo, o que seria constrangedor.

Noutro momento falei da empresa ou comércio. Das oito palavras mágicas ao se atender uma pessoa. Assim seria: “Bom dia senhor (a), em que posso lhe ajudar?”. Sempre que se fala outra coisa, se está cometendo erros. Como em se falar “olá”, ou pior ainda, se falar: “estou esperando”, ou mesmo não falar nada. O comércio já não atende com tanta qualidade, e assim não é novidade o descaso com o consumidor. Também ao estudar disciplina de negócios se observa que o interesse é por se conquistar o consumidor para mais compras, não apenas para aquela única. Isso envolve também linguagem corporal e se observar o padrão da pessoa, sua tipologia. Assim se mostra o produto certo para a pessoa certa. Quantas vezes me mostraram coisas que nada têm a ver com meu perfil. Isso revela desconhecimento e pouco preparo de comerciantes.

Por fim o momento máximo da apresentação foi o da fisiognomia ou leitura de traços do rosto, que poderia ser sinônimo de caracterologia, visage, morfopsicologia e estaria relacionado ainda a programação neurolinguística. Mostrei formatos de nariz, sobrancelha, orelha, e dei a cada pessoa uma folha com desenhos de alguns perfis. Mostrei o olhar, e mesmo alguns sinais de mentira. Apesar do tempo reduzido, consegui mostrar muitos detalhes e mesmo ainda características de grafologia, tipos de letras e assuntos relacionados a personalidade. O fator chave era mostrar o autoconhecimento e o poder para se desenvolver poderes e qualidades, que todos têm. Mostrei por exemplo o tipo de rosto quadrado, que é ótimo a atividade militar, e outros com suas qualidades. A vocação está posta naturalmente. Leitura de corpo é ao mesmo tempo leitura de pensamento.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 18/06/2016
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