Christian Freiherr von Wolff nasceu em 24 de de Outubro de 1679, em Breslávia, saxônia prussiana. Estudou no ginásio local, teologia luterana e filosofia, e em meio a discussões entre católicos e protestantes. Após foi para a Universidade de Iena, estudando física e matemática, formando-se em Ciências Físicas, no ano de 1699. Vai então para a Universidade de Leipzig, na qual se forma em Filosofia em 1702. Conhece pessoalmente Leibniz, uma vez que o mesmo o descobriu em revista onde escrevia: “Acta Eruditorum”, onde também era colaborador, de modo que Leibniz lhe escreveu um longo comentário em carta. Ademais, ambos escreveram epistolário, tamanha foi a troca de cartas e apoio mútuo. Mas Wolff foi professor na Universidade de Halle, de modo que ao escrever sobre preceitos morais de Confúcio, foi acusado de heresia por pietistas, que logo o expulsaram e condenaram, chegando também a queimar suas obras. Nesse tempo, com suas obras proibidas na Prússia. Então ele vai lecionar em outra Universidade, de Marburgo, depois retornando a Halle quando Frederico II lhe restitui ao cargo. Sobre a acusação, essa foi equivocada, uma vez que Wolff dizia que se podia provar Deus pela razão, ainda escrevendo em sua Theologia Naturalis, onde defende um Ser necessário, Criador e Providente, Deus como ser perfeitíssimo e realíssimo. Então ele popularizou o deísmo e Confúcio. Também foi considerado o criador do alemão como língua científica. Além de divulgador de Leibniz. Ademais, suas contribuições foram importantes a outros filósofos, sendo o criador do racionalismo apriorístico, a que vemos mais identificado a Kant, e ainda disse que todo o racional é real, o que vemos depois em Hegel, ademais. Outrossim, foi um dos fundadores da economia e da administração como ciências. Apenas uma obra sua de matemática se estendia em 5 volumes, e sua obra é abundante, totalizando 67 livros, em 23 volumes. Sua marca pareceu ser a metafísica e a ontologia. A ontologia é a ciência do ser possível. E além da matemática, trata ainda de mecânica e artilharia. Elaborou uma verdadeira enciclopédia. Falou de ciências teóricas e de ciências práticas. A maior influência do iluminismo alemão. De interesse foi sua psicologia, que se focava verdadeiramente na alma, e não como as mais atuais, que se focam em fisiologia e no corpo. Ainda mais, tentava demonstrar a imortalidade da alma. Também escreveu sobre Direito natural. Tenta harmonizar a metafísica com a fé cristã. Relacionou o direito ao dever, outra marca que parece se estender a Kant. Como citou esse pensador sobre ele, em Progressos da Metafísica1, falando dele e Leibniz: “transformam a teologia em teosofia, a teleologia moral em mística e a psicologia em pneumática”. Nada mais verdadeiro e rica síntese, e Blavatsky elogia muito Leibniz, o que pode se expandir a Wolff, tamanha a simbiose entre os dois autores. Wolff deveria ser mais lembrado em cursos de Filosofia e mesmo pela tradição filosófica. Por fim, ele faleceu com 75 anos de idade, em 9 de Abril de 1754.