Mariano Soltys
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TYCHO BRAHE (1546-1601)


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Tycho Brahe nasceu em 14 de Dezembro de 1546, em castelo localizado em Skania, Dinamarca, sendo filho de Otto Brahe e Beate Billie, ele proprietário de terras e da nobreza, bem como membro da Câmara Alta, ela também com parentes da Câmara. Um fato interessante é que sua mãe esperava gêmeos, e que seu irmão foi natimorto. Outro detalhe é que seu tio pediu ao pai, antes do nascimento, para cuidar de um dos meninos, o que na ocasião foi negado, mas com o ocorrido, acabou que esse tio acabou por ficar responsável da criação de Brahe. Assim, o tio levou a criação na direção das letras, sendo que Brahe estuda em escola paroquial, já aos 7 anos aprendendo latim. Claro que aprendeu também os costumes dos nobres, como a caçar. Aos 13 anos vai para a Universidade de Copenhague, onde estuda Direito e Filosofia. Mesmo durante essa formação, observa já um eclipse parcial do Sol, bem como se interessando pela astrologia, sim, não foi erro de digitação, mas pela astrologia, além da astronomia. Depois se torna um dia astrólogo da corte dinamarquesa, e ganha favores de reis pela vocação com o oráculo. Certa era sua paixão pelos astros do céu. Compra uma edição do Almanaque de Ptolomeu, percebendo certas falhas nos dados, mesmo com as correções de árabes, que erravam em mês, bem como as de Copérnico, que também continha erro. Começa a deixar um pouco os horóscopos em segundo plano, mas nenhum historiador disse que parou com a astrologia, pois graças a ela que teve fama social. Três anos depois, saindo da Universidade de Copenhague, vai para a Universidade de Leipzig, continuando a estudar Direito. Passa a ter outro tutor, Videl, então ele começa a estudar os céus, e abandona o Direito. Compra livros e instrumentos relacionados a astronomia. Não só apenas naquele tempo que se desgostava do Direito. Viu Júpiter se Cruzar com Saturno, e percebe com isso que as tabelas estão com discrepâncias, seja a de Ptolomeu, seja a de Copérnico. Constrói deste modo umas novas tabelas. Videl desiste de ser seu tutor, talvez pela família de Brahe querer que ele estude Direito, e não astronomia. Esse tio curiosamente falece de pneumonia, uma vez salvou o Rei Frederico II da água fria do mar, e assim contraiu a doença. Sempre foi amigo de Videl, apesar de não gostar do Direito. Depois Brahe vai para a Alemanha, em Augsburg, e lá conhece astrônomos amadores e ricos, indo também para a Universidade de Rostock. Nessa frequenta mesmo não estando matriculado, aulas de física e astronomia. Por um sujeito dizer que ele não calculava bem na matemática, ele o desafiou para um duelo. Nesse Tycho perde seu nariz, usando depois uma prótese de metal pelo resto da vida. Já aos 28 anos foi morar com outro tio, por parte de mãe, Steen Bille, que foi o único que realmente o apoiou na astronomia, o qual funda a primeira indústria de papel da Dinamarca. Em 1572 presenciou o nascimento de uma supernova, e muitos se perguntaram se tal astro estaria abaixo ou acima da Lua. Dedica-se ao problema da paralaxe, trazendo assim a atenção de toda a Europa para si, mas não a resolve. Contudo, revoluciona em certos aspectos. Mas Tycho era um luterano e meio místico, apesar de ser dado a bebedeiras. Também comentaram que ele não tratava bem as pessoas. Apesar de não ser bem visto um nobre escrever livro ou lecionar, ele passa a escrever um livro sobre essa estrela nova, e começa a lecionar em Universidade de Copenhague. Fez inúmeras viagens e encontrou astrônomos por toda a Europa. Teve oferecidos vários castelos pelo Rei Frederico II, por fim aceitando uma ilha na qual constrói o maior observatório do mundo. Isso poderia ser comparado aos programas especiais, em investimento. Nesse observatório havia luxo, espaço para laboratórios de alquimia, gráfica e mesmo salão de festas. Dizem que teve muitos filhos no salão de festas. Lembra Max Heindel1: “Tycho Brahe, o famoso astrônomo dinamarquês, recusou-se a aceitar a teoria de Copérnico. Tinha muito boas razões para ser fiel à teoria de Ptolomeu, pois, como dizia, através desta os movimentos dos planetas são vistos corretamente, enquanto que pela teoria de Copérnico é necessário empregar-se uma tabela de correções. O sistema de Ptolomeu é correto do ponto de vista do Mundo do Desejo e tem aspectos que são necessários no Mundo Físico”. Kepler chegou a ser ajudante de Tycho, mas o patrão não foi muito com sua cara, e mesmo ele queria apenas confirmar suas teorias com o velho Brahe. Muito do que Brahe conseguiu foi com os bens tomados pela Reforma Protestante. Faleceu em 24 de Outubro de 1601, em Praga, por uma infecção de bexiga.


 
1HEINDEL, Max. Conceito Rosacruz do Cosmo. p. 279.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 09/09/2016
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