Mariano Soltys
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ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860)
 
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Arthur Schopenhauer nasceu em 22 de fevereiro de 1788, em Gdansk, na Polônia, filho de Henrique Schopenhauer e da jovem e bela Joana. Brincaram que ao nascer, se ele se parecesse com o pai, seria semelhante a um bugio, e já seu pai era um tanto surdo na época. O orgulho da família era contar um evento que ocorreu com seu trizavô, que hospedou certa vez Pedro o Grande e a sua imperatriz. Ele era o único filho homem e seria segundo seu pai, um grande negociante. Mas Arthur perde seu pai quando tinha apenas dezessete anos, quando por acidente ele cai no canal e falece. Arthur era melancólico e o evento da morte do pai o marcou muito. Sua mãe não perdeu tempo e curtiu a vida, sendo além de grande novelista, adepta do amor livre. Entre um dos frequentadores da casa, estava Goethe, que certa vez elogiou o Arthur, desafeto de sua mãe, e mesmo que alimentava um ódio pela mesma. Era um tanto a vergonha do filho nessa situação. Sua mãe o atacava em cartas e ele também alimentava o mesmo tratamento por sua mãe. Mas Schopenhauer estudou na Universidade de Göttingen, depois na Universidade de Berlin. Dessa época que escreve seu livro, “A Quádrupla Raiz da Razão Suficiente”, que sua mãe entendeu ser um nome de remédio. Mas Goethe o admirava. Arthur não acreditava nem nas pessoas, nem em Deus, e dormia com um revolver embaixo do travesseiro. Fatos sempre notórios é que ele não era muito admirado, ranzinza, tinha sua sala de aula vazia. Falava mal de Hegel, o qual entendia sem um sofista e seus seguidores uns loucos. Era um Davi contra Golias. Assim Schopenhauer teve ainda menos amigos. Dizia que o sofrimento é condição de gênio. Achava que a mulher tinha apenas importância para gerar filhos, e assim uma vez cumprida a missão, seria como se perdesse as asas. Passa a nunca mais ver sua mãe e vai morar em Dresden. Haja vista o po9uco prestígio, um dia raivoso empurra uma senhra, que assim sofre lesão e processa ele. Ganha na justiça e ele tem de pagar uma pensão vitalícia a mulher. Vivia mal humorado e solitário. De interesse é sua doutrina sobre o amor, o que se aproxima de uma visão biológica ou científica, ganhando apenas importância o gênio da espécie, algo relativo a reprodução. Falei desse tema em meu livro “Reflexões sobre o amor”. Também ele falava em uma doutrina da vontade de viver. Notória também é sua influência do budismo. Assim ele alimenta um pessimismo em seu pensamento. Uma moda ue vem de seu costume é de ter cães poodles. Ele fumava um gigante cachimbo. Também chega a tocar uma flauta. No amis era contra o casamento e teve um filho não reconhecido. Confesso que apenas comecei a conhecer Schopenhauer, através do que falou Nietzsche do mesmo. Dizem que ainda velho chega a cantar uma jovem moça, mas é recusado como um velho rabugento e desprezível. Falece em 21 de Setembro de 1860, quando lhe serviriam o café. Um autor que ganha cada vez mais notoriedade.

 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 13/11/2016
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