Mariano Soltys
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GEORG WILHELM FRIEDRICH HEGEL
 
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Georg Wilhelm Fredrich Hegel nasceu no dia 27 de Agosto de 1770, em Sttutgart, Alemanha, de família composta por funcionários públicos, seu pai sendo funcionário do tesouro, que guardava os relatórios das finanças em Vurtemburg. De família luterana. Começa seus estudos na escola Latina e após vai ao Seminário em Tubingen. Perde a mãe quando possuía treze anos e era meio distante de seu pai. Teve o gosto filosófico, sabendo o grego e ainda lendo autores como Kant, Fichte, Spinoza, Rousseau, e também de seu amigo, Schelling. Mas como precisava de uma fonte de renda, começa a ser tutor em famílias. A sua situação melhora quando recebe certa herança do pai. Vai após para Iena e por lá o nomearam professor. Tinha bom talento pedagógico, mas não era bom orador. Em seu período em Tübingen quer ser pastor luterano, escrevendo sobre teologia e para seguir a carreira religiosa. Apesar de sair de formação religiosa, sempre trata da questão religiosa. Dizia que a leitura de jornais é uma espécie de oração realista. Foge porém de lá quando chega Napoleão, indo para a Baviera e por lá aceita o cargo de Reitor da Academia de Nuremberg. Assim tem tempo para seus sonhos filosóficos. Casou-se com uma mulher de requinte, além de jovem, 21 anos mais nova, Marie von Tucher, tendo com ela dois filhos. Já Hegel fisicamente andava encurvado, e era pálido. Porém possuia beleza interior. Também teve um filho ilegítimo, chamado Ludwig Fisher, que lhe trouxe augum problema. Seu pensamento tratava de um monismo, tentando considerar o universo em um todo sistemático. Para ele tudo é pensamento. O máximo do idealismo alemão. Fala também de dialética, Espírito Absoluto, dentre outros temas. Em 1807 e 1808 é diretor de um jornal em Bamberg. Seu pensamento também critica o iluminismo, mas é porém da modernidade por autonomásia. Com 46 anos consegue cargo na Universidade de Heidelberg. Pela universidade de Berlim passa o resto de sua vida. Influenciou ademais o pensamento de místico Jacob Böehme. Já Schopenhauer disse que Hegel era um sofista e charlatão. Também escreveu artigo criticando a Constituição inglesa, e tomou um partido ultraconservador. Influencia contudo o revolucionário Marx. Lembra Pizzinga1: “A parte mais complexa do sistema é esta última: o Espírito se desdobra em subjetivo, objetivo e absoluto. Enfim, tudo isto, sem, de forma alguma, desqualificar ou minimizar o esforço reflexivo panlogístico de Hegel, não passa de duas coisas irredutíveis que permeiam o Macrocosmo e o Microcosmo: movimento e mudança”. Essa parte espiritual com Marx se torna em materialismo. Mas forte foi sua influência do cristianismo e mesmo de alguma mística. Segundo Hagger2: “Na época do Congresso de Viena (1814-15), Hegel, que provavelmente era rosa-cruz e que se tornou professor em Heidelberg, capital do antigo Palatinado, via a história humana como uma manifestação do Espírito Mundial (uma ideia rosacruciana) que une contradições e traz liberdade”. Ele possuia um idealismo rosacruciano. Assim Hegel construiu uma doutrina ampla, que sistetizou diversos saberes, equilibrando opostos, através de sua dialética. Falece atacado pela cólera em Berlim, no dia 14 de Novembro de 1831.
 
1PIZZINGA, Rodolfo. O pensamento do último criador de sistemas filosóficos: Hegel.www.paxprofundis.org
2HAGGER, Nicholas. A História Oculta do Ocidente. p. 298. in
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 15/11/2016
Alterado em 15/11/2016
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