Mariano Soltys
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SIGMUND FREUD
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Sigismund Scholo Freud nasceu em 6 de Maio de 1856, na Morávia, em Freiberg, região da Áustria, que atualmente está na República Tcheca, filho de terceira esposa de seu pai, Jacob, Amalie Nathanson, pai que era comerciante de lã, tendo Freud sete irmãos, mais dois meio-irmãos. Quando ele tinha três anos de idade a família mora em Leopoldstadt, quarteirão judeu de Viena. Com oito anos ocorreu algo marcante e humilhante por parte de seu pai em relação a ele: ao esbarrar em outro menino ao urinar, seu pai disse que ele não seria nada na vida. Mas pai dele errou. O pai era vinte anos mais velho que a mãe, autoritário e severo. Freud era aluno brilhante e o único da casa que possuía uma lâmpada a óleo no quarto, para estudos, interessado nesse tempo por história da França e por Schiller, Shakespeare, Goethe e Homero. Quando possuía 19 anos ele perde um irmão mais novo, mas logo após nasce sua irmã Anna. De início ele se interessa por animais e os estuda, após conhecer Darwin, observando células nervosas de enguias macho. Na verdade a família se refugia na Áustria para fugir das perseguições antissemitas, ou seja, contra judeus. Ele sofre com imigrações e viagens de trem, nessa fuga. Por isso desenvolveu fobia por viagem de trem, e ainda sofria de mal intestinal crônico. Para aliviar esse mal intestinal, ele lançava mão de um remédio novo e pouco ortodoxo: a cocaína. Uns dizem que parou de tomar o remédio, que na época não era proibido, quando sai de curso de Medicina, mas fontes atestam que usou por mais dez anos. Então, após ter sido zoólogo, se torna fisiologista e pesquisador. Conhece Marta Bernays, que se torna a paixão de sua vida, e por quem alimentava um ciume doentio, até mesmo entre membros da família, e assim se dedica a neurologia. Vai então a Paris, e estuda com Charcot, médico que já tratamos. Sai transformado da aula de Charcot, impressionado. Disso que aparece estudos de histeria, que ainda com Breuer encontra grande influência e aprendizado para Freud. Faziam uma revolução, uma vez que antes a medicina não reconhecia males psíquicos, mas tratava doentes mentais como se tivessem apenas causas físicas, com verdadeiras torturas em tratamentos, algo lastimável. Isso muda com Pinel, Charcot, Breuer, Freud e cia. Outros cientistas eram hostis a Freud. Ele era um colecionador, e uma das manias era colecionar estátuas. Também ele tinha fobia do número 62, de modo que jamais se hospedaria em hotel com mais de 62 quartos. Não gostava de comprar roupas, e possuía apanas três conjuntos de vestes. Aprende o espanhol para ler Don Quixote. Fumante inveterado de cachimbo, ademais. Em 1930 ganha um prêmio literário, o “Prêmio Goethe de literatura”. Chega a receber carta de Einstein, que lhe pergunta sobre causa da guerra. Tinha um cachorro chamado Topsy, que chega a receber pacientes. Tratou a própria filha, Anna Freud, que depois escreve algo a respeito de temática paterna. Mas lembra o gnóstico Samael: “Freud fala-nos da tremenda energia do subconsciente e o Mestre Huiracocha ensina-nos a curar os enfermos com perfumes aproveitando o sono do paciente. Na realidade, as forças curativas do organismo residem no subconsciente e o médico pode manipulá-las durante o sono do paciente”1. De certa forma mais autores do ramo místico lembram da importância do paciente confiar no médico para a cura, como o italiano Krammers, e outros. Assim era talvez o caso de Freud, que nem sempre curava. Então, a psicoanálise recebe algumas críticas. Disse Graus: “El psicoanálisis inventa las enfermedades que pretende curar” e “El psicoanálisis es una pasión no una ciencia.” (Kart Graus)2. O filósofo das ciência canadense, Hacking, também disse: “Freud (…) como muchos teóricos celosos falsificó sin duda las pruebas en interés de la teoría. Freud mostraba una implicación apasionada por la Verdad, la verdad profunda, subyacente, en tanto que valor. Esta implicación ideológica es totalmente compatible con el hecho de mentir como un zapador – e incluso puede que lo exija”3. Assim, em parte um mentiroso. Há casos que refletem algo dessa meia-mentira de Freud, e pacientes com relatos de gastos de 8000 euros sem resultado, 7 anos de terapia inútil e assim por diante. Mas a neurociência e mesmo a psiquiatria ainda devem muito a Freud, mesmo hoje. Fato é que seu método é muito demorado e em alguns casos um tanto inútil. A fama o torna uma opção de admiradores. Mas Freud recebe crítica do pensador Cléverson Israel Minikovsky, co-autor da presente obra, em seu livro: “Metanarrativa: modelo de civilização”. Por fim, Freud pega um câncer de boca e fez em torno de 33 cirurgias, ou mais, pedindo para o médico lhe injetar morfina para evitar a dor, o que ocasiona seu falecimento, em 23 de Setembro de 1939, em Londres.
 
1WEOR, Samael Aun. Medicina Oculta, p. 173.
2In Libro negro del psicoanálises. p. 192.
3Idem, p. 214.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 08/12/2016
Alterado em 08/12/2016
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