Mariano Soltys
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SÖREN KIERKGAARD (1813-1855)
 
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Søren Aabye Kierkegaard nasceu em Copenhague, Dinamarca, em 5 de maio de 1813, filho caçula de sete, sendo filho temporão de seu pai, Michael Pedersen Kierkegaard, rico comerciante e religioso, que contava com mais de 50, e mãe, Anne Sørensdatter Lund, com 44 anos, a qual era empregada, em segundo casamento daquele. Por isso Kierkegaard se chamou de filho da velhice. O pai disse que os filhos não viveriam mais de 33 anos, por causa de uma maldição que acreditava. Dos irmãos, cinco faleceram, restando Pedro, que um dia seria bispo luterano, e Sören. Mas ele foi filósofo e teólogo dinamarquês. Considerado o pai do existencialismo, por fazer filosofia da existência humana. Muitos conhecem apenas Sartre, Nietzsche e Heidegger como existencialistas, mas quem começa tudo é Kierkegaard. De interesse é que ele criticou o hegelianismo. Também criticava a religião cristã, por se preocupar mais com coisas do mundo que de Deus. Foi educado para ser pastor, e assim idealizava pai. Estudou na Escola de Virtude Cívica, se dedicando a latim e história. Sua educação foi opressiva por parte do pai, e isso o deixou angustiado e melancólico, marca que leva até a morte, numa crise nervosa. Sua relação com o pai e a família era uma cruz. Mas teve boa vida social e até certa boemia. Estudou na Faculdade de Copenhague, Teologia. De lá que conheceu o pensamento de Hegel, o qual criticou. Mas viajando a Berlim, acaba tendo aulas com Scheling. Mas também se desilude com pensamento desse último. Escreveu usando de pseudônimos: Victor Eremita, Johannes de Silentio, Constantin Constantio, Hilarius Bogbinder, Anti-Climacus. Tem vasto material e conhecemos mais seus livros “O desespero humano” e “Diário de um sedutor”. Mas leva uma vida solitária e isolada. Por outro lado pretendeu se casar com grande amor, Regina Olsen, de 18, garota que conheceu quando ela possuía quatorze anos, mas rompe a relação sem muito motivo. Naquela altura Kierkegaard possuía 27 anos. Também ele rompe com a ideia de ser pastor. Ela se casa com um rico após, Johan Frederik Schlegel, governador da Ilhas Virgens, mas Kierkegaard mantém esperança que ela volte. Ele ainda escrevia quatorze anos depois cartas para ela. Também combateu além de hegelianismo, a imprensa. Pois essa mostra o anônimo que rege a sociedade. A culpa de seu pai marca por toda a vida os pensamento de Kierkegaard. Parece que ele sofria de depressão. Grande parte de sua obra trata de questões religiosas, sobre a fé cristã, a instituição da Igreja, ética cristã e outras. Também é classificado de posmodernista e neoortodoxo. Escreveu obra sobre a ironia de Sócrates. Também é vasto o seu diário, que também foi publicado. Com a herança pode publicar suas obras. Criticou a influência do estado na igreja. O cristianismo vira uma moda entre crentes e não crentes. Antecipa muita coisa, a Nietzsche. Faleceu em 11 de novembro de 1855, de depressão.


 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 04/01/2017
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