Mariano Soltys
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Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de 1895, em Stuttgart, de uma família judia abonada, Filho de um industrial judeu, Max Horkheimer. Estuda até os dezesseis anos, mas abandona a escola para ajudar na fábrica do pai. Mas foi para a guerra, na Primeira Guerra Mundial, e voltando estudou Filosofia e Psicologia, na Universidade de Munique. Seu gosto por filosofia se deu quando viajou a Paris, de modo que leu Schopenhauer, e também Marx, Hegel, Nietzsche e Freud. Depois foi estudar em Frankfurt, onde conhece filósofo Theodor Adorno. Ambos escreveram em colaboração. Compôs a Escola de Frankfurt. Seu professor por lá era um filósofo kantiano, Hans Cornelius, e sua tese doutoral foi sobre juízo teleológico. Estuda assim Max Weber e a sociologia. Começa a trabalhar na Universidade de Frankfurt, e se casou com Rosa Rieker. Também junto com Adorno criou o instituto de Pesquisas Sociais. Essa a Escola de Frankfurt. Publica na revista. Com o poder nazista, teve de emigrar, primeiro para a Suíça, depois para os EUA, indo até a Universidade de Columbia. Recebeu cidadania americana e morou em Los Angeles, califórnia, onde junto a Adorno produziu a Dialética da ilustração. Voltou a Alemanha em 1950, e foi reitor na Universidade de Frankfurt. Em anos 50 retornou aos EUA para ensinar na Universidade de Chicago. Em tudo fez uma teoria crítica da sociedade, e de um pensamento crítico do século XX. Ainda junto a Marcuse e Habermas. Na revista Zeitschrift für Sozialforschung publicou ótimos ensaios, sobre diversos pensadores. Já nos EUA teve muita coisa publicada no “Eclipse da Razão”. Interessante que ele em 1939 disse que “o fascismo é a verdade da sociedade moderna”. Mas entende o fascismo estar dentro do capitalismo. Disse que a doença da razão está em querer dominar a natureza, ademais. Disse Olavo de Carvalho1: “Teorias como o “contrato social” de Rousseau, a “mais-valia” de Marx, a “consciência possível” de Lukács, a “personalidade autoritária” de Max Horkheimer etc., já viraram poeira atômica no laboratório crítico e hoje só sobrevivem como capítulos exemplares na história da pseudociência universal”. Mas algo resta desse autor. Lembro que no curso de Filosofia chegava a ser estudada a Indústria Cultural, e cair em provas. As universidades, até mesmo em EAD, são cobertas com pensadores de esquerda. Mas voltando a Horkheimer, seus últimos anos, e fez um retiro a Lugano, e desde o falecimento de sua esposa, ele esteve em grande solidão, e em última fase era raro aparecer, com tom conservador. Faleceu em 1973, em Nuremberg, e enterrado em cemitério judeu de Berna, Suíça.
 
1CARVALHO, Olavo de. Tudo que você precisa saber para não ser um idiota. p. 115.
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 10/01/2017
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