HERBERT MARCUSE (1898-1979)
Herbert Marcuse nasceu em 19 de julho de 1989, em Berlim, filhod e Carl Marcuse, que era um fabricante de produtos têxteis de origem judaica, e de Gertrud Kreslawskyun. Assim Marcuse foi um filósofo e sociólogo de nacionalidade alemã e americana, uma das principais figuras da Escola de Frankfurt. Serviu como soldado na Primeira Guerra Mundial e participou da revolução alemã de novembro de 1918. Assim, em seus estudos ingressou em 1919 na Universidade de Berlim e em 1920 se transfere a Universidade de Friburgo, onde estudou literatura alemã. Fez ainda cursos de Economia, Política e Filosofia. Em 1922 conclui o doutorado. No seu curso de literatura que conheceu Martin Heidegger. Já aos 24 anos retorna a cidade natal e trabalha com venda de livros e editor. Em 1924 se casou com Sophie Wertheim. Assim, ainda foi orientado por Heidegger em seu doutorado sobre Hegel. Em 1928 publicou bibliografia de Schiller. Em 1933, por causa de governo Nazista, não pode completar seu projeto, indo trabalhar em Frankfurt no Instituto de Pesquisa Social, e imigrando depois para a Suíça. Já em 1934 se exilou para Nova Iorque, e em 1940 obtém a cidadania americana. Torna-se membro do Instituto de Pesquisas da Universidade de Columbia, onde trabalhou até 42. Muda-se em seguida para Washington, trabalhando no Escritório de Serviços Estratégicos (espécie de antecessor da CIA), quando trabalha para a informação do governo em relação a Segunda Guerra Mundial, até 51. Ele analisava os relatórios de serviço de espionagem sobre a Alemanha. Depois foi professor de teoria política, em Colúmbia, Harvard e Brandeis, onde fica até 1965. Uma obra que sempre me vem a memória dele é “Eros e Civilização”, que li ao emprestar em biblioteca pública, ainda quando cursava Direito. Assim criticou o capitalismo. Também era admirador de Heidegger e Hegel. Escreveu teses sobre a ontologia de Hegel. Também estudou Edmund Husserl. Já sobre Heidegger teve diferenças com o mesmo por ele apoiar o nazismo. Também no que se refere a sociologia, teve influência de Max Weber. Mas se orienta mais no sentido de Lukács. Ademais, se interessava ainda por Dilthey. Presenciou a revolução estudantil de 1968. Também foi contra a Guerra do Vietnã, sendo considerado o pai da nova esquerda. Mas lembra Olavo de Carvalho1 que: “Herbert Marcuse demite ostensivamente o proletariado da função de classe revolucionária, colocando em lugar dele os estudantes pequeno-burgueses e o Lumpenproletariat que Marx desprezava: bandidos, prostitutas, cantores de boate, drogados, bêbados e malucos em geral. Antonio Gramsci prefere os intelectuais. E Ernesto Laclau proclama que nem é preciso uma classe revolucionária existente: a mera força da propaganda cria a classe revolucionária do nada”. Assim teve umas diferenças teóricas com relação a pares. Marcuse faleceu em 26 de julho de 1979, despois de ter sofrido um AVC ou enfarto durante uma visita a Alemanha. Jürgen Habermas cuidou dele durante seus últimos dias.