György Lukács nasceu em 13 de abril de 1885, em Budapest, criado no seio de família de banqueiros judeus, seu pai sendo József Löwinger, diretor do banco, que em 1899 havia adquirido título de nobreza, e de Adél Wertheimer. Iniciou sua atividade de escritor aos 17 anos, publicando artigos de crítica teatral, o que manteve até seus últimos dias. Mas foi um filósofo húngaro, sendo de início influenciado por Kant, encontrando depois Hegel e por fim com adesão ao marxismo. Teve assim ativa vida política. Estudou em Universidades de Budapeste, Belim e Heidelberg, sofrendo ainda influência de Simmel, Max Weber e Dilthey. Importante é sua obra soibre teoria do romance. Graduou-se em Ciências Políticas e em Filosofia. Em 1914 ele se casa com a terrorista russa Jelena Andrejewna Grabenko, filha de um secretário em Cherson. Também depois se apaixona por Gertrud Bortstieber, mas ela sendo casada com um matemático. Converrte-se ao marxismo após a Revolução Russa de 1917, sendo comissário do povo para a educação. Exilado. Em 1919 nasceu sua filha Anna, que teve com Gretrud. Depois se opõe a política de Bela Kun e se acha exilado na URSS e ainda Hitler havia dominado a alemanha. Muda para Moscou por causa do nazismo. Seu sistema era um tanto idealista, e tinha desde Platão por influência, quanto Hegel, Kierkegaard e mesmo Dostoievsky. Mas repensou ideias após Primeira Guerra Mundial, se dedicando a marxismo. Já no período da República Soviética da Hungria trabalhou como comissário da Quinta Divisão do Exército Vermelho. Entra depois em clandestinidade e vai até Viena, e foi preso, mas extraditado. Volta-se as ideias leninistas no campo filosófico. Sua maior obra foi “História e consciência de classe”. Depois é criticado. Advogava uma ditadura democrática do proletariado. Por estar na URSS, foi considerado agente de segurança. Em 1945 foi membro da Academia de Ciências Húngara. Depois passa a criticar escritores e filósofos não comunistas. Persegue e joga de forma administrativa contra esses intelectuais. Tais intelectuais eram presos ou levados a fazer trabalhos outros, como de tradução. Trabalhou em espécie de censura. Mas suas teorias recebem também críticas da própria esquerda. Não custa lembrar que sua consciência possível tem algum equívoco. Segundo Olavo de Carvalho1: “Teorias como o “contrato social” de Rousseau, a “mais-valia” de Marx, a “consciência possível” de Lukács, a “personalidade autoritária” de Max Horkheimer etc., já viraram poeira atômica no laboratório crítico e hoje só sobrevivem como capítulos exemplares na história da pseudociência universal”. Georg Lukács faleceu em Budapest em 4 de junho de 1971.
1CARVALHO, Olavo de. Tudo que você precisa saber para não ser um idiota. p. 115.