Mariano Soltys
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PETER FERDINAND DRUCKER (1909-2005)
 

 
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Peter Ferdinand Drucker nasceu em 19 de novembro de 1909, num pequeno povoado chamado Kaasgrabeen , em Viena, Alemanha, de ascendência judia e de pais que se converteram ao cristianismo. Foi um advogado, professor, jornalista, consultor administrativo, analista financeiro e tratadista austríaco, e considerado o maior filósofo da administração do século 20. Foi autor de mais de 35 livros, em torno de 39, e suas ideias foram decisivas na criação da corporação moderna, bem como referentes a gestão de organizações, sistemas de informação e sociedade do conhecimento. Objeto de estudo nas escolas mais prestigiadas. Drucker cresceu em um ambiente de intelectuais, onde havia pessoas com cargos políticos e cientistas que se reuniam para discutir novas ideias. Graduou-se no Ginásio Döbling, mudou para Hamburgo, onde trabalhou como aprendiz em empresa de algodão e depois como jornalista, escrevendo em Der Österreichische Volkswirt. Depois se mudou para Frankfurt onde trabalhou em Daily Frankfurter General-Anzeiger e onde obteve doutorado em Direito Internacional. Ali trabalhou na atividade política até a queda da República de Weimar. Em 1933 se mudou para Londres onde trabalhou em um banco e onde foi aluno de Keynes. Mas com 4 anos em Londres, com o auge do nazismo, teve de se mudar para os EUA em 1937, onde se converte em professor e escritor. Em 1971 obteve cátedra em Clarke de Ciências Sociais e Administração, em Universidade de Claremont. Então colaborou com jornais envolvidos com comércio internacional, desagradando o governo alemão em muitas delas na época em que se muda para a Inglaterra. Transferiu-se para os EUA após ter se casado. Também foi professor em Sarah Lawrence College e Graduate Business School da New York University. Foi ainda volunista no jornal Wall Street e ministrou palestras em Harvard. Ele tornou a disciplina de gestão séria e respeitada. Para ele a disciplina usa de outras, como psicologia, história, matemática etc. Foi o homem que inventou a gestão. Dentre outras obras suas, se destaca a “Sociedade pós-capitalista”. Colaborou ainda na revista The Atlantic Monthly. Passou os últimos 30 anos como professor na Universidade de Claremont, e em 2002 recebeu a medalha presencial da liberdade, a maior condecoração civil dos EUA. Trabalhou politicamente nos EUA, Europa, Asia e América Latina, para grandes empresas, fazendo-se rico em pouco tempo. Foi ainda presidente honorário da Peter F. Drucker Foundation for Nonprofit Management. Compartilhou certa fascinação por Donald Trump e adentrou nas entranhas da General Motors. Sempre lembrado como autor do tema da liderança. Conceitos seus como privatização, empreendimento, sociedade do conhecimento, pós-modernidade e outros são acessados mundialmente hoje. Para ele as tecnologias da informação transformaram a economia radicalmente, o que é tema ainda atualíssimo. Apesar do foco econômico, o seu maior interesse eram as pessoas. Alguns sustentam que conceitos seus são defeituosos, como da direção por objetivos, e nunca provado, como Dale Krueger, pois não estimula a criatividade. Outro que o criticou é Alfred P. Sloan. Mesmo as crítica do próprio Drucker a GM não foram bem recebidas, e assim foi pessoa não grata por muito tempo. Peter Drucker faleceu em Claremont, Califórnia, em 11 de novembro de 2005.















 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 08/06/2017
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