Mariano Soltys
Conheça minha filosofia e reflexões
Textos

WILLARD VAN ORMAN QUINE

 
images?q=tbn:ANd9GcTWWnKKHH2ARevggasfS5g-tklLHUT6bgPO-KPse6T9g9s1YUkK
 


Willard Van Orman Quine nasceu em 25 de junho de 1908, em Akron, Boston, EUA, filho de Cloyd Robert Quine, engenheiro fundador da Akron Equipment Company, e de Harriet Van Orman, que era professora. William ou chamado pelos amigos de Van, e era o filho mais novo da família, e desde jovem teve interesses científicos na escola, iniciando sua formação e também desde tenra idade se interessou por questões filosóficas. Já com nove anos de idade se preocupava com conceitos como o céu e o inferno, e seu irmão mais velho lhe presenteou com o livro Pragmatismo de James antes de ter deixado a escola. Após ele estudou na Oberlin College, e em seguida para Universidade de Harvard, onde obteve bolsa, e por um tempo estuda em Praga com Rudolf Carnap, para depois retornar a Harvard onde obtém o doutorado em 1932, e de 36 a 78 exerceu a atividade docente na mesma Universidade. Quine foi reconhecido por seu trabalho em lógica matemática e suas contribuições ao pragmatismo como a teoria do conhecimento. Seu orientador no doutorado foi Alfred North Whitehead. De início seu campo de interesse foi a lógica. Isso aconteceu porque alguém lhe indicou a ler Principia Mathematica de Russel e Whitehead, e assim ficou convencido que o seu principal tema de estudo seria a matemática. O tempo de Quine em Oberlin foi muito social, e em sua casa recebia pessoas com interesses afins, e era um lugar ideal para articulações, e seu apetite intelectual foi aguçado por Russel. Ele casou com Naomi Clayton, em 1932, quando estudava em Harvard, apesar de tê-la conhecido já em Oberlin College. Quine trocava correspondência com Russel. Quando foi para a Europa em viagem financiada por fraternidade Sheldon, e em Viena conheceu Moritz Schlick e Phillip Frank, bem como outros expoentes do círculo de Viena de positivistas lógicos. Conheceu ainda filósofos britânicos AJ Ayer e Kurt Gödel.  Quine passou seis semanas na Varsóvia com Tarski, ademais. Também serviu em guerra, na Segunda Guerra Mundial, prestando por quatro anos na Inteligência da Marinha dos EUA, como primeiro tenente e Tenente-comandante, decodificando mensagens de submarinos alemães, da criptografia do “Enigma”. Depois publica importante artigo sobre o sistema heterodoxo de teoria dos conjuntos. Mas ele não havia apresentado um modelo a sua teoria. Embora amigo de Carnap, em algumas questões divergia do amigo. Em 1945 se divorcia de sua esposa, com a qual teve duas filhas, e se casou novamente em 1948, com Marjorie Boynton, a qual conhecia quando servia na Marinha, com a qual teve dois filhos, um filho e uma filha. Já em 1953 e 54 foi professor visitante em Oxford, e por lá publica um trabalho sobre empirismo, que o marca como filósofo. Quine era apaixonado por viagens e visitou em torno de 118 países. Diz não trabalhar computadores, mas os resultados de sua lógica favoreceram computadores. Desenvolveu a epistemologia naturalizada.  Quine ganhou várias honrarias e prêmios, como medalha de ouro Murray Butler, a medalha de ouro F Polacky em Praga, a medalha de ouro da Universidade Charles em Praga, o Prêmio Rolf Schock em Estocolmo e o Prêmio Quioto em Tóquio e Prêmio de Quioto para Artes Criativas e Ciências Morais. Foi eleito em diversas universidades e academias para bolsas, inclusive no Instituto Brasileiro de Filosofia. Na ontologia ele rejeitou noções como propriedades, proposições e significados. Na filosofia da linguagem possuía uma teoria sobre a indeterminação da tradução. Quine faleceu em 25 de dezembro de 2000, em Boston, Massachusetts, EUA
 
imagem de https://ruthlessculture.com/2011/01/24/what-makes-an-idea-popular/
 
 
 
 
 
 


 
Mariano Soltys
Enviado por Mariano Soltys em 26/12/2017
Comentários